sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Uma vida... (parte III)

Ela morreu, agora pode-se dizer que eles estão junto no céu, e o rio da cidade onde viviam corre com as lágrimas dos dois que faleceram, o rio de Coimbra.
Um ano passou, e agora uma vida nova se revela no mundo, no Estoril, um jovem em trabalho revela-se ser melhor do que as espectativas de qualquer pessoa, a viver a sua vida simples e relaxada, com apenas um assunto em mente, voltar para a sua cidade de Coimbra para voltar a estar com a sua rapariga que há já meses que não comunica com ela.
No final do verão ele acaba o seu trabalho e decide partir o mais depressa possivel, mas sem carro e paciência para apanhar transportes, ele pegou numa mochila e num punhado de comida e no dinheiro que tinha e decide ir a pé!
Angustiado e energético, não perde tempo em sair de casa. Com o sol a brilhar de tarde, ele apenas consegue questionar em como estará ela e se sentirá saudades dele. No entanto, ele decide ir aventurar-se durante a viagem e segue pelos caminhos mais longos. Ao passar por vilas, aldeias e cidades de tamanho minimo, ele encontrou uma cidade calma e trânquila, completamente diferente de qualquer outra por onde passou. Ao ser bem recebido a esta cidade que lhe é desconhecida, ele decide fazer uma pausa da sua longa caminhada e aluga um quarto de hotel para descansar durante a noite.
Antes de ir adormecer, ele foi à janela e olhou para as estrelas, imaginando a sua cara, o seu sorriso, tudo o que nela o fazia gostar tanto. Na manhã seguinte e bem cedo, ele põe-se à marcha outravez, sem nada para o parar. Cheio de esperânças e determinação, a caminhar por outra cidade, desta vez já mais ameaçadora, ele dá conta de estar rodeado por um "gang" que aparentemente não gostava de forasteiros. Ao sentir-se ameaçado, ele não tem outra escolha se não fugir em vez de lutar para chegar ileso à sua rapariga. Mas com esta cidade, sendo grande e as ruas desconhecidas, ele é facilmente encurralado e espancado violentamente. Ao pedir por mesericárdia e para ser deixado em páz, um dos membros do "gang" pega numa navalha e apunhala-o, deixando à borda da morte.
Ele não tem hipoteses, sabendo que vai morrer, não consegue deixar de pensar nela e no que ela significa para ele, então, ele apenas pega no télémovel e envia uma mensagem a um amigo de coimbra que apenas diz...

(continua)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

camelo man --'
Na melhor parte da história cortas te xD

Whatever, boa continuação, e é misericórdia x)

[]

21:20  
Anonymous Anónimo said...

Ja sbs q adoro tudo o q escreves :)

Continua depressa ^^

Quero ler o resto.

adrt*

21:32  

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