quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

a diferença

sou diferente...
serei?
sem duvida.
não dá para perceber.
eu escrevo de forma a não perceberem o que sinto,
visto que nunca perceberam,
e nunca haverão de perceber.
sou unico?
é verdade,
acredito que sou.
os mistérios rodeiam-me,
eu próprio sou um mistério,
sem inicio, sem fim.
sem perguntas, sem respostas.
não hexiste qualquer chave para me desvendar,
eu sou a chave e a porta,
não hexiste maneira de me abrir,
nunca permitirei.
porta nunca antes arrombada,
impossivel de tal acto,
sempre fechada.
alvo de obscuras tentações,
forte curiosidade
e alta pressão.
o mistério que nunca se ouvi falar.
esta é a minha diferença,
o nada que me preenche,
o tudo que me rodeia,
o ser que me faz viver.