sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Uma vida... (parte IV)

"Eu agora já não vou conseguir chegar aí... por favor, diz-lhe que eu adoraria estar com ela, mas agora não posso nem consigo, tu sabes quem é ela..."
As ultimas palavras deste jovem, estritas e não mencionadas verbalmente, o seu fim trágico...
Sim, devia-se dizer que ele estava apaixonado por ela há já algum tempo, e para o esforço que ele quis fazer, andar tudo o que fosse necessário para chegar até ela, assim se devia dizer que cada um ama da forma que compreende e sabe.
Ela quando leu a mensagem do telemovel do seu amigo soube no instante, ele já não conseguia chegar até ela...
...
Desta forma não se deve deixar um amor parado, deve tal amor continuar sempre a um ritmo imparável... O amor de que uma vida tem por outra...
...
Acordei! Foi tudo um sonho...
Sonho que passou tal como as àguas de coimbra passaram por mim, memórias do que senti e do que sinto, pois é amor que eu sinto e sentirei, embora escusado será dizer por quem sinto tal amor, pois como muitos dizerm, o amor é inexplicavel, para outros há uma explicação lógica, mas para mim, senti-lo é-me sufeciente para dizer que estou apaixonado...

São o tipo de memórias de tal amor que me fizeram sentir mais feliz e ainda me fazem sentir muito feliz quando recordo aqueles tempos, apenas sabendo de que fui eu que vivi aquele momento, sem remorsos...
A minha vida, uma vida, toda a vida, a guardar amor por ti...

__________________________________________
peço imensa desculpa se a parte III não tinha tanto entusiasmo escrito, mas espero que no geral tenham gostado da história especialmente das ultimas frases daqui na parte IV.
Irei continuar a postar histórias destas sempre neste blog, espero que gostem ^^
Diogo Aleixo

Uma vida... (parte III)

Ela morreu, agora pode-se dizer que eles estão junto no céu, e o rio da cidade onde viviam corre com as lágrimas dos dois que faleceram, o rio de Coimbra.
Um ano passou, e agora uma vida nova se revela no mundo, no Estoril, um jovem em trabalho revela-se ser melhor do que as espectativas de qualquer pessoa, a viver a sua vida simples e relaxada, com apenas um assunto em mente, voltar para a sua cidade de Coimbra para voltar a estar com a sua rapariga que há já meses que não comunica com ela.
No final do verão ele acaba o seu trabalho e decide partir o mais depressa possivel, mas sem carro e paciência para apanhar transportes, ele pegou numa mochila e num punhado de comida e no dinheiro que tinha e decide ir a pé!
Angustiado e energético, não perde tempo em sair de casa. Com o sol a brilhar de tarde, ele apenas consegue questionar em como estará ela e se sentirá saudades dele. No entanto, ele decide ir aventurar-se durante a viagem e segue pelos caminhos mais longos. Ao passar por vilas, aldeias e cidades de tamanho minimo, ele encontrou uma cidade calma e trânquila, completamente diferente de qualquer outra por onde passou. Ao ser bem recebido a esta cidade que lhe é desconhecida, ele decide fazer uma pausa da sua longa caminhada e aluga um quarto de hotel para descansar durante a noite.
Antes de ir adormecer, ele foi à janela e olhou para as estrelas, imaginando a sua cara, o seu sorriso, tudo o que nela o fazia gostar tanto. Na manhã seguinte e bem cedo, ele põe-se à marcha outravez, sem nada para o parar. Cheio de esperânças e determinação, a caminhar por outra cidade, desta vez já mais ameaçadora, ele dá conta de estar rodeado por um "gang" que aparentemente não gostava de forasteiros. Ao sentir-se ameaçado, ele não tem outra escolha se não fugir em vez de lutar para chegar ileso à sua rapariga. Mas com esta cidade, sendo grande e as ruas desconhecidas, ele é facilmente encurralado e espancado violentamente. Ao pedir por mesericárdia e para ser deixado em páz, um dos membros do "gang" pega numa navalha e apunhala-o, deixando à borda da morte.
Ele não tem hipoteses, sabendo que vai morrer, não consegue deixar de pensar nela e no que ela significa para ele, então, ele apenas pega no télémovel e envia uma mensagem a um amigo de coimbra que apenas diz...

(continua)