domingo, 14 de setembro de 2008

Diferênca de prespectivas

De todo este tempo e tendo todas estas ideias que me surgiram na minha mente, não pensei que ainda estivesse vivo.
Enquanto caminhava pela escuridão sem fim, não desejei sair dela.
Enquanto sofria e sofria, cada vez mais, apercebi-me de que me ja tera habituado à dôr...
Eu estava sosinho, e ao mesmo tempo a sufocar pelo que me rodeava.
O tempo a mim já não me diz nada, pois o relogio do meu pulso está sem bateria e tenho uma barba que já não a faço há tanto tempo porque as laminas de barbear não estão afiadas...
No entanto, apesar disto tudo, sentia-me livre...
Não tinha qualquer obrigação a cumprir e podia fazer o que bem me apetecia.
Como passei a detestar tal liberdade? Apenas o tempo que vivi o pode explicar.
No entanto, a uma dada altura quando ainda caminhava nesta escuridão imensa, fui puxado pelas costas e vi a luz que a esperançã de a ver ja tinha morrido.
De volta ao mundo a que estava habituado, a liberdade toda que tinha havia desaparecido,
agora tinha sempre algo que fazer.
Agora sinto-me que tenho um mundo para cuidar,
tenho uma vida para viver,
tenho luz para me fazer ver,
tenho o som para falar,
mas o mais importante de tudo, é que agora
tenho-te a ti para amar!