sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Para onde foste?

deixei de contactar contigo tal como deixaste de contactar comigo...

nunca mais te voltei a ver e não sei se me consegues ver...

desapareceste naquela tarde chuvosa e eu deixei de te sentir...

a unica coisa com que fiquei foi uma imagem da tua lagrima na palma da minha mão.

tu disseste "adeus" mas eu não quis acreditar!

depois dessa tarde apenas dei por mim de joelhos a perguntar-me que será de ti...

apenas me questionei porque me disseste aquilo e porque eu não respondi...

...eu não aguentei...

e ainda numa outra manhã, a passear na rua, olhei para o outro lado da estrada e pelo que vi, apenas senti uma lagrima a escorrer-me pela cara...

tu partiste para nunca mais voltares,

e eu chorei para nunca mais sofrer...

eu tentei nunca mais viver comigo próprio, mas com o peso na consciência...

peso que nunca me tinhas visto carregar...

foi aquele ultimo abraço que me fez pensar em o quanto não queria que fosses,

mas não houve outra opção.

eu ainda acredito que tu estás aí,

e acredito que por um lado, tu ainda olhas por mim!

mas, só porque acredito, não que dizer que seja mesmo dessa forma...

eu não me importava que te afastasses,

mas não... tu apenas abandonaste-me...

para eu nunca mais olhar para ti, para eu nunca mais pensar em ti...

The "Omega" thought...

bem, pelo que parece, afinal de contas, acabou por surgir mais inspiração... felizmente...

este post é relacionado com, bem... tudo!
tal como a letra "Omega" é a ultima letra do abcedário grego, é da "ultima" que eu vou falar (indirectamente)...

À pouco tempo, surgiu o meu décimo-sétimo aniversário (yupi e tal...),
claro, estou mais feliz, estou mais velho, a continuar a viver, mas...
mas a continuação é que me incomoda... porque a continuação leva ao fim...

so de pensar, que estou um ano mais perto de morrer...
e de pensar que, não só eu, mas também os amigos e familiares...
é simplesmente horrivel!

eu não consigo pensar que é assim o modo como vai a vida,
nem consigo pensar que não há como impedi-lo, porque realmente não há...
é inevitavel, não é possivel escapar...

e de pensar que talvez, os esforços de agora, o presente,
que é como se esses esforços irão ser em vão, possivelmente...

eu apenas... eu apenas não quero que isso aconteça!
amigos, velhos amigos, amigos de agora e futuros amigos;
os familiares de sempre, mais velhos ou mais novos, qualquer um,
eu não quero que desaparençam...
claro, não vao desaparecer no meu coração, talvez isso seja o mais importante,
mas para mim, o mais importante é que vivam realmente!
e mesmo que as amizades acabem ou deixarem de nos considerar como familía,
pelomenos continuarão vivos... isso sim, saberia-me bem...

porque mesmo que já não gostemos uns dos outros, não quer dizer que tenhamos de ir,
mas que as vidas mudaram um bocado, e que...
e que, houve um passado feliz, pelomenos isso, não?

pelo que vejo e sinto, se calhar tenho de começar a preparar-me,
para tais acontecimentos...
e, embora acredite que vai ser extremamente duro, vai ser um fardo que vou ter de carregar,
e vai custar um bocado até me habituar a carregar esse fardo,
mas será melhor no futuro...

e por agora, é melhor "dormir"...