domingo, 13 de julho de 2008

Lifeless!

Enquanto ele luta no seu mundo eterno, não sente a dôr depois de tanto lutar.
Ele vê, ele sente o seu esforço interminavel a esgota-lo.
Dôr, uma unica, lágrima de sangue escorre-lhe pela face sem se aperceber.
Numa tarde abandonada pela força dos ventos esfriados, o que vê ele, se não o seu tenebroso passado, a lágrima que caiu e secou no seu pé, uma marca de derrota.
Decide ele então dar um novo futuro, ao mundo sem ele por perto!
De toda a coragem que ele inspirou nos seus pulmões cansados, disse, finalmente, adeus.
Ele fôra... Agora só resta pensar, que será do mundo sem ele.
Não vai ser possivel ver isso, pois o mundo nunca o teve.
Alma perdida, escondida, nunca dada à luz por rejeição, agora é o tempo de sumires do que nunca sentiste.
Não vale a pena tentar compeender o que não se conhece.
Não fora destinado a ter uma vida real, não será destinado a vivê-la.
Ele tornou-se o "Paragono" do passado, do presente, do futuro...
Sem qualquer vida, mas toda a existência...
Mas com um objectivo...
... Viver uma vida diferente de qualquer outra no mundo

originalidade

Começou desde o inicio dos tempos, surgiu assim que deixei surgir, as palavras a fluirem pelos meus ouvidos, pela minha vóz e pela caneta a passar por uma folha de papel em branco.
A influência do meio ambiente mudou tudo, desde uma letra a um livro, desde uma mente a dormir a uma mente pensadora, surgi neste mundo tal como todos os outros, cada um diferente de si mesmo, destinguindo-nos apenas duma forma...

Sou original.

O que faz de mim e do que eu sou feito indica o que penso, do que penso passa para o papel em branco, tornando-o preenchido. Fui uma história, uma lenda, um passado esquecido. Sou um jovem, um idealista, um ambicioso, uma personagem que passa despercebida. Serei alguem?
Demasiado cedo para decidir.

Nesta pura memória do nada e do ninguem, tento usar o que sou e o que tenho para manter-me unico.

Dedicação, a quem penso sempre que escrevo; rasão, ha sempre uma para escrever.
Sistemáticamente original, sempre.
Ao mundo peço para ouvirem as minhas palavras, se não ouvirem então que as leiam, que sintam a minha dôr ao escrever, e que sintam o dano que provoquei.

Tenho medo de saltar para depois voar em fuga, não faz parte de mim.
Um tempo dará para perceber